Com o aparecimento do Coronavírus e o uso obrigatório de máscaras, tem havido um maior interesse pelos diferentes tipos de máscaras e suas utilizações.
O profissional de Medicina Dentária está familiarizado com a utilização de máscaras durante os tratamentos. Nos tratamentos dentários há transmissão de partículas no ar entre o paciente e o profissional.
Devemos compreender os mecanismos para saber como nos protegermos de forma correta e evitamos a contaminação cruzada entre paciente e profissional.
Na transmissão por via aérea, existem dois mecanismos diferentes:
- Transmissão por “gotículas”: partículas superiores a 5 µm emitidas durante a fala, tosse ou espirro, que se instalam rapidamente no ambiente e contaminam as superfícies do gabinete bem como as mucosas do ouvido, nariz e garganta.
- Transmissão por “aerossóis”: partículas finas <5 µm, emitidas pela respiração do doente que podem ser transportadas a longas distâncias e são inaladas pelo dentista.
Como recordatório, um coronavírus mede 100-150 nm, ou 0,1 µm.
As medidas de proteção devem ser adaptadas de acordo com cada caso, mas, geralmente, nos tratamentos dentário existe a emissão de gotas e aerossóis.
Há 3 tipos de máscaras que são frequentemente utilizadas: a máscara de tecido (também designadas de máscaras sociais ou comunitárias e classificadas como produto textil), a máscara cirúrgica (dispositivo médico) e a semi-máscara de proteção respiratória (Equipamento de Prtecção Individual-EPI).
A viseira ou ecrã de proteção cria uma barreira adicional contra salpicos, útil para proteger os olhos e o rosto, no entanto, esta não filtra o ar e não deve ser considerada como um tipo de proteção único (sempre um complemento das máscaras, como alternativa aos óculos de proteção).
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